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Davi e Golias

Há muito tempo, o povo de Israel vivia sob o domínio dos filisteus, que oprimiam a nação por quarenta anos. Em uma pequena aldeia chamada Zorá, viviam Manoá e sua esposa, que tanto desejavam ter um filho. Um dia, um anjo de Deus apareceu à mulher e anunciou que ela daria à luz um menino muito especial, consagrado ao Senhor. Para isso, deveria seguir três regras: não cortar o cabelo, não beber vinho nem comer qualquer alimento impuro.
Cheia de alegria, a mulher contou tudo a Manoá, que orou pedindo mais um sinal. O anjo reapareceu, explicou novamente o chamado daquele filho, e partiu. Logo depois, nasceu o menino que receberia o nome de Sansão. Desde pequeno, Sansão mostrou uma força extraordinária: derrubava árvores, combatia exércitos e até enfrentava leões com as próprias mãos. Assim que cresceu, ficou conhecida a grandeza de seu poder, e os filisteus temiam-no profundamente.
Certo dia, Sansão apaixonou-se por Dalila, uma jovem filistéia. Quando os líderes do seu inimigo souberam disso, fizeram um acordo com ela: se descobrisse o segredo da força de Sansão, eles a recompensariam com cem peças de prata. Dalila passou a insistir sem cessar, perguntando sempre como poderia amarrar Sansão para deixá-lo fraco. Três vezes ele mentiu, dizendo-lhe falsos métodos de prendê-lo; mas, ao vê-la persistente, finalmente contou a verdade: “Minha força vem do meu cabelo, pois sou nazireu desde o nascimento; se o meu cabelo for cortado, ficarei tão fraco quanto qualquer homem.”
Assim que Sansão adormeceu no colo de Dalila, ela chamou um homem que lhe cortou as sete tranças. Ao ouvir gritos de “Os filisteus vêm, Sansão!”, ele tentou se levantar, mas não teve forças. Foi capturado, teve os olhos furados e passou a trabalhar em prisões.
Enquanto ficava preso, o cabelo de Sansão cresceu novamente. Certa ocasião, os filisteus celebravam uma grande festa no templo de seu deus Dagom e trouxeram Sansão para zombar dele. Então, Sansão orou: “Senhor, lembra-Te de mim e dá-me força só mais esta vez.” Apoiado nas duas colunas centrais, empurrou-as com toda a sua força, fazendo o templo desabar sobre todos – inimigos e ele mesmo –, consumando sua vingança.
